sábado, 17 de maio de 2014

Já ouviram crianças pequenas dizerem quando lhes perguntamos "de quem é este (p.ex.) boneco" responderem na 3ª pessoa, ou seja, "é do Miguel/Rui ou qualquer outro nome" sendo que estão a falar de si próprios?
Pois bem até aí reina a sua essência/alma e portanto estão conectados com algo superior que não os faz ainda estar, plenamente, na terra. Estão construindo um Ego.
Quando elas começam a responder "é meu" colocam-se na vivência de ego versus essência e então a "guerra" começa.
Sim é uma constante guerra entre essa construção, EGO, e essa essência , que como o próprio nome o diz, está no TODO, vem connosco tentando, constantemente, superar as atribulações criadas pelo grande aliado do ego que é o APEGO.
O ego é um óptimo empregado mas um péssimo patrão. Tenta, constantemente, boicotar os chamados da essência.
Tendo como seu aliado o apego até nem é difícil já que achamos que isto ou aquilo é "MEU".
Quando nascemos trazemos o quê?
Nada, absolutamente nada.
Quando partimos o que levamos?
Exactamente o mesmo, NADA.
Sim, deixamos tudo.
Eu não sou o Rui. Deram-me esse nome e sobre ele construí um ego mas, verdadeiramente, não sou, nem o nome nem tudo o que julgo possuir com ele.
Sou apenas e tão somente uma energia que está aqui de passagem e tentando perceber a grande lição que viemos aprender - AMAR.
Não, não tenho nada. Amo TUDO e TODOS mas apenas estou na posição de aprendiz e seguindo o HOJE porque é único que existe. Por mim sou aliado da essência e atento aos seus chamados.
Apego para quê e porquê?
Há muitos que já partiram e este não lhes serviu de nada.
Tudo o que construímos é mutável, inclusive, o ego.
Com muito amor.
Rui de Caldevilla

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Heis um belo texto de Aristóteles , filósofo grego e que o escreveu em 360 a.c. 

"Ninguém é dono da sua felicidade, 
por isso não entregues a tua alegria, 
a tua paz, a tua vida, 
nas mãos de ninguém, absolutamente de ninguém. 

Somos livres, 
não pertencemos a ninguém 
e não podemos querer ser donos 
dos desejos, da vontade ou dos sonhos
de quem quer que seja.

A razão da tua vida és tu mesmo.

A tua paz interior é a tua meta de vida.

Quando sentires um vazio na alma,
quando acreditares que ainda está
faltando algo,
mesmo tendo tudo,
remete o teu pensamento
para os teus desejos mais íntimos
e busca a divindade que existe em ti.

Pára de colocar a tua felicidade,
cada dia, mais distante de ti.

A razão da tua vida és tu mesmo.

A tua paz interior é a tua meta de vida.

Não coloques objetivos longe demais de tuas mãos,
abraça os que estão ao
teu alcance, hoje.

Se andas desesperado por problemas
financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares,
busca no teu interior
a resposta para te acalmares,
tu és o reflexo do que pensas diariamente.

Pára de pensar mal de ti mesmo
e sê teu melhor amigo sempre.

Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar.
Então, abre um sorriso para aprovar
o mundo que te quer oferecer o melhor.

Com um sorriso no rosto,
as pessoas terão as melhores impressões de ti
e tu estarás afirmando para ti mesmo,
que estás “pronto“ para seres feliz.

Trabalha, trabalha muito a teu favor.

Pára de esperar a felicidade sem esforços.

Pára de exigir das pessoas, aquilo que nem tu conquistaste, ainda.

Critica menos, trabalha mais.

E não te esqueças, nunca, de agradecer.

Agradece tudo que está na tua vida neste momento,
inclusive a dor.

A nossa compreensão do universo,
ainda é muito pequena para julgar o que
quer que seja na nossa vida."

AUTOR: ARISTÓTELES (obra: Revolução da Alma)

sábado, 12 de abril de 2014

CUIDADO COM O QUE DIZ…

Sendo o cérebro o órgão que menos nos avisa, temos de ter cuidado com o que dizemos.
Senão vejamos: quantos de nós já não ouvimos alguém dizer “ não posso comer isto por causa dos meus (por exemplo) diabetes “. Dizendo esta frase o nosso cérebro regista que os diabetes são nossos logo nunca deixará que os percamos. Com isto perdemos a oportunidade de que ele use o sistema imunológico para que atue na falha do nosso organismo.  
É muito importante usarmos com atenção o verbo SER porque o que dizemos a seguir será o registo que fica no nosso cérebro. Assim, frases como “eu sou…” , devem ter um intervalo para refletirmos, antecipadamente, o que vamos dizer a seguir.
Claro que se usarmos verbos intransitivos ficamos mais protegidos tipo “estou com diabetes” ou, sendo menos bom, “tenho diabetes (aqui já há um sentido de posse) ”.
A PNL tem vindo a registar enormes descobertas neste campo.
Tenhamos atenção naquilo que dizemos até porque não temos tecla de delete nem de reset.
Mais exemplos e cuidados com a nossa linguagem poderão ser apreendidos com um terapeuta de PNL.
Abraços amigos e de amor

Rui de Caldevilla

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

 AMAR

Escrever sobre este tema é uma tarefa difícil, porque todos nós o interpretamos de forma diferente, o que é este sentimento e no que, realmente, consiste.
Para mim, até porque quando se escreve, normalmente é para traduzir o que pensamos sobre determinado tema, AMAR é a lição maior que viemos aprender neste Planeta chamado Terra.
Vejo que, frequentemente, muitos associam este sentimento também à Sexualidade, o que acho diferente. São coisas que podem ser (e, em certos casos, são mesmo) entrelaçadas, mas, na verdade, este sentimento de AMOR está muito mais livre, já que pode, muitas vezes, ser ausente de qualquer outro estímulo, que não seja apenas a nobre arte de sentir um profundo sentimento por alguém ou por nós mesmos.

Poderia colocar estereótipos, sim, mas não quero ir nesse sentido.
AMAR, para mim, é algo que chama pela nossa Essência mais pura de Energia. Com este sentimento, fazemos sobressair todo o nosso lado dito "Divino". Viver o dia-a-dia na ausência de momentos de profundo AMOR, deve ser o maior castigo que a vida nos pode dar. 
Sim, AMAR é desfrutar em pleno de todo o nosso ser. Somos Humanos e erramos, muitas vezes também por este motivo, mas, quando amamos verdadeiramente, sabemos que esta vulnerabilidade nos pode tornar ainda mais fortes, desde que tenhamos compaixão e, primeiramente, por nós mesmos.
Tenhamos consciência que AMAR é mesmo algo IMPRESCINDÍVEL para que consigamos viver e desfrutar a Vida, como nos conta a história das Pegadas na Areia. Conhecem?
Passo a contá-la para aqueles que não a conhecem, já que demostra o mais puro sentimento de AMOR:

"Alguém que era muito religioso e crente observava a sua vida, que lhe aparecia como pegadas marcadas na areia que traduzia a sua vivência. Todas estas pegadas tinham as suas e, ao lado, outras que eram as de Cristo, acompanhando-o devido às suas preces. Apercebeu-se, no entanto, que nos momentos mais difíceis da sua Existência havia apenas um par de pegadas. Eram mais profundas, mas havia apenas um par. Neste momento, interrogou Cristo sobre o que significava este facto:
- Então, Senhor? Nos momentos mais difíceis da minha vida tu deixaste-me sozinho?
Cristo responde-lhe tranquilamente:
- Não, meu filho. Nestes momentos, só existe um par de pegadas, porque eu carreguei-te ao colo."

Sim, o Mestre do AMOR deu-nos esta grande lição e disse-nos, claramente, qual a maior missão que temos neste Planeta. E ela é, sem dúvida, aprendermos a AMAR.
Porém, uma das maiores manifestações de AMOR que podemos encontrar é a AMIZADE e nesta, como em outras, não é necessário manifestar este sentimento associado à Sexualidade. 
Vamos, portanto, ser bons alunos e lutarmos contra o absentismo maior da vida: viver sem este nobre sentimento, viver sem AMOR.

Com Carinho e Amor por todos vós,


Rui de Caldevilla

sábado, 25 de janeiro de 2014

ATENÇÃO

ESTEJAM ATENTOS PORQUE VAMOS TRAZER BREVEMENTE NOVIDADES...

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Caminhos 1

CAMINHOS


Quando pensamos qual será a nossa missão aqui neste planeta, isto é, acreditando que alguma vez isto acontece com todos nós, deparamo-nos com dúvidas e incertezas.

Claro que podemos, pura e simplesmente nem pensar, ou achar que estamos aqui apenas para viver e porque um homem e uma mulher (os nossos pais) nos conceberam e, com o tempo, adquirimos responsabilidades e constituímos família seguindo um caminho idêntico aos mesmos.

Será isto viver ou sobreviver?

Para mim sim. Mas não só, são situações completamente diferentes.

Senão vejamos:

viver |ê| - Conjugar
(latim vivo, -ere) 

v. intr.
1. Ter vida. = EXISTIR
2. Passar (a vida). = EXISTIR
3. Passar a vida de tal ou tal maneira.
4. Ter determinado comportamento ou procedimento. = CONDUZIR-SE, PORTAR-SE, PROCEDER
5. Proporcionar-se o alimento e o necessário para a vida. = ALIMENTAR-SE
6. Entreter relações sociais ou amicais.
7. Conservar-se, durar, passar aos vindouros. = CONVIVER
8. Gozar a vida; aproveitar-se da vida; tirar vantagem de tudo.
9. Passar toda ou a maior parte da existência em; não poder existir fora de.
10. Ter habitação habitual em. = MORAR, RESIDIR
v. tr.
11. Desfrutar de uma situação ou de um momento. = GOZAR
12. Durar por determinado tempo.
s. m.
13. Processo do que está vivo e perdura. = VIDA
14. Procedimento, comportamento.

E…

sobreviver |ê| - Conjugar

v. intr.
1. Continuar a viver depois de outra pessoa deixar de existir.
2. [Figurado]  Escapar; resistir.

Estas são as explicações normais de qualquer dicionário.

Não nascemos nem com livro de instruções, muito menos com um dicionário incorporado na nossa mente e nas nossas emoções.

É, por este motivo, que acho pouco explicativo ao sentido prático da vida limitarmo-nos ao dicionário. Tentarei, com este texto, expor o que acredito e quais as minhas crenças em relação a este assunto.

Para mim a maior diferença entre estes dois modos de estar é que sobreviver é viver mas sobre algo ou alguém. Não é um viver próprio, mas apenas forçado à existência. Ausente de desfrute e que conduz, invariavelmente, à doença. 

Sim porque todo o paciente/doente carece exatamente disto- DESFRUTAR.

“Um homem ia caminhando na rua quando vê uma loja chamada - LOJA DE DEUS. Fica perplexo como alguém pode usar o nome de Deus em vão num espaço comercial. Entra com a intenção de se insurgir contra o dono da mesma por ter usado tal método de marketing. Qual não é o seu espanto ao ver anjinhos, tipo daqueles papudos, voando atribuladamente. Um deles dirige-se a ele e pergunta-lhe, como qualquer vendedor que se prese: o que deseja?

Ainda espantado responde-lhe com outra pergunta: mas isto é MESMO a loja de Deus?

O anjinho responde-lhe calmamente: sim claro.

Mas o que vendem na loja de Deus? – Pergunta-lhe de novo.

Tudo o que você precisar. E pega num papel e lápis para anotar o pedido que, presumivelmente se segue após esta resposta. 

O nosso amigo depois de se acalmar começa e pedir tudo o que queria de bom para a sua vida. Assim pede: felicidade, saúde, tranquilidade, paz, etc…

Depois de enumerar vários pedidos cala-se e o anjinho pergunta-lhe: é só?

Perante a resposta positiva do “cliente” desata a voar por entre frascos pegando em algo que, rapidamente, trás na sua mão e mostra ao nosso amigo dizendo: aqui está!

Ele olha para a mão e vê umas coisas muito pequeninas.

Mas é isto que eu te pedi? Está aqui tudo mesmo? 

O anjinho olha-o ternamente, como só um anjo papudo o faz, e diz-lhe: sim amigo. Na loja de Deus nós só temos as SEMENTES.”

Esta história é reveladora daquilo que podemos fazer entre viver e sobreviver.

Viver é, segundo um dos princípios budistas, difícil. Espantoso e sábio tornar esta verdade num princípio, não acha?

Mas, mesmo sendo difícil, viver é lutar e semear estas sementes que trazemos, mesmo sem livro de explicações e dicionário, para a vida.

Sim, ser FELIZ. Eis o principal sentido de missão que todo o ser humano traz. Este é consciente e, alguns outros, também despertam, numa expansão de consciência, o objetivo de ser PERFEITO.

É a eterna luta entre ego e alma (ou essência, como gosto mais de lhe chamar).

Ser feliz pertence a ambos os espaços (ego e essência), mas já no caso de ser perfeito é algo que está no inconsciente e, portanto, só depois duma expansão de consciência é que temos a noção deste nosso caminho. Aí a luta ganha outros contornos e a semeadora novas sementes.

Mas ser feliz e, em alguns casos, perfeito, implica demasiados terrenos onde poderemos colocar as nossas sementes. Como escolher qual o mais produtivo? 

Há mais de 2000 anos apareceu na terra um homem, independente das crenças e religiões e apenas como alguém que, historicamente existiu, nos ensinou a única lição desta escola que é a terra – AMAR. O seu nome é Jesus, e digo é porque quem ensina tão forte lição jamais deixa de estar entre nós. Mais recentemente e, usando dos rápidos meios de comunicação desta era, conviveu comigo e consigo outra pessoa e nos demonstrou a sua felicidade porque aprendeu, semeou e colocou em prática esta lição. Refiro-me a Teresa de Calcutá (nome porque foi conhecida, ou melhor é). Poderia enunciar vários outros mas o meu, digamos, xodó é São Francisco de Assis que, usando a pobreza extrema e se denominando os mais pobre dos pobres viveu, completamente, a mesma lição. 

Amar!

Esta é, para mim, a nossa grande lição e missão.


Irei continuar este tema a que resolvi denominar “CAMINHOS”. Como o assunto é vasto e motivo para várias reflexões e textos, por hoje, ficarei por aqui.
Continuem, se acharem interessante e útil, a seguir-nos pelos nossos meios de informação. Assim, poderão fazê-lo pelos nossos: blog da organização e métodos,facebook e/ou site www.organizacaoemetodos.com.pt.
Com Amor

Rui de Caldevilla

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

INSÓNIA

INSÓNIAS OH PRAGA!
Começo com uma história que baila na minha cabeça e nem sei bem porquê.
“O Salim tentava dormir e ia rebolando e mexendo-se na cama em luta com o seu sono. A esposa, incomodada com tanta turbulência, pergunta-lhe:  Salim o que se passa porque te mexes tanto e não dormes?
O turbulento Salim responde-lhe: sabes o Nacib, o nosso vizinho aqui da frente? Sim o que tem ele? Pergunta-lhe ela ainda mais perplexa. Pois é, amanhã tenho de lhe pagar uma divida e não tenho o dinheiro. Ah então é por isso? Ela salta da cama abre a janela do quarto e começa a chamar pelo vizinho Nacib até este abrir a janela da sua casa perante o olhar atónito do seu marido e, também este extasiado e sobressaltado, responder aos chamados da esposa do seu vizinho. Sim o que se passa, o que aconteceu?
Com toda a calma ela pergunta-lhe: sabes da divida que o meu marido Salim tem de te pagar amanhã? Sim sei responde-lhe o assustado Nacib. Pois bem ele não tem dinheiro para te pagar. Boa noite Nacib. Fecha a janela e volta resoluta para a cama. Deita-se ao lado do perplexo Salim e diz-lhe: pronto marido agora dorme porque quem não vai dormir é ele. “
Esta história poderia ser a solução para um dos grandes problemas que ataca este precioso momento de todos os seres humanos – a insónia.
Já sei porque baila na minha cabeça. Sim estou com insónias. No entanto, nem sempre o assunto que teima não sair dos nossos pensamentos quando tentamos dormir se resume a problemas com dinheiro. Se assim fosse e o nosso vizinho fosse o credor, e tivéssemos uma cultura tipo judaica como as personagens da mesma talvez se tornasse numa excelente solução.
Estamos num país em crise. Vivemos massacrados com esta palavra e com os problemas económicos que ela acarreta. Há falta de dinheiro em muitos lares. Há problemas de fome e até muita escondida e envergonhada. Felizmente isto não é o meu caso. Na verdade estou atravessando, como todos, momentos menos bons em relação ao dinheiro mas, tenho conseguido, com trabalho e persistência, cumprir as minhas obrigações com o vizinho.
Ah mas o meu vizinho não mora na casa da frente. Não adianta abrir a janela e chamá-lo. O meu vizinho e o de muitos portugueses é o estado.
Ele mesmo um péssimo pagador. Ele mesmo deficitário. Enfim ele é um oportunista irresponsável que gerindo o que é nosso arrebentou com o equilíbrio orçamental (seja lá o que isto for). Ah seu Nacib malandro.  Deixa-me em paz e dormir tranquilo.
É, como não adianta ir para a janela berrar venho para o papel e escrevo.
Mas voltando à insónia e, como já disse, nem sempre são problemas de dinheiro que teimam não deixar nossa mente relaxar e desligar para usufruirmos de um precioso e retemperador soninho. Ou são?
Poderá não estar tão explicitamente representado como nesta história. Poderá ser a briga que tivemos com a esposa ou até com qualquer outro momento do dia em que, por ventura, não estivemos tão bem enfim, milhares de outros assuntos que, teimosamente, não saem da nossa mente.
Poderíamos, como nos computadores, ter um botão tipo “delete” e desligar a mente e dormir. É era uma boa solução. Não é, infelizmente, assim tão rápido nem simples.
Há, contudo, técnicas que podemos aprender que nos ajudarão nestes chatos e cansativos estados de insónia.
O primeiro conselho que todos os especialistas dão sobre este assunto é que, em vez de ficar lutando e rebolando na cama contra o sono que teima em não vir, o melhor é levantarmo-nos e fazer outra coisa.
Foi o que fiz como devem calcular.
Nesta “outra coisa” cabe muitas soluções e é aqui que tentarei ajudar.
Agora são horas. Tenho de ir trabalhar para pagar ao malandro do Nacib.

Rui de Caldevilla